Uma sessão emocionante na noite de quarta-feira no Cine Brasília! Com três filmes impactantes, a Mostra Competitiva Nacional do 55º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro reitera a crescente força do cinema realizado por pessoas pretas. A começar pelo curta paraibano “Calunga maior”, de Thiago Pessoa, que propõe uma narrativa a partir do cosmograma Bantu. Na sequência, “Sethico”, produção pernambucana de Wagner Montenegro, faz uma imersão na dolorida história de opressão colonial que massacrou vidas negras no Recife. A noite encerrou com “Rumo”, produção local, nascida do grupo de cinema consagrado por “Afronte”, na 50ª edição do festival, em 2017. O filme, dirigido por Bruno Victor e Marcus Azevedo, emocionou desde o discurso da produtora Bethania Maia, antes da exibição.
Mostra Competitiva Nacional: quarto dia de exibições
O que rola hoje na Mostra Brasília?
Imersão e troca de experiência: conheça o Ambiente de Mercado
Começa hoje a quarta edição do Ambiente de Mercado, no 55º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Durante esta quinta e sexta-feira, o evento promove encontros e pontes entre criadores, especialistas, realizadores e importantes players do mercado, com o objetivo de trocar experiências, enriquecer redes de contatos, negociar projetos, fortalecer o produtor brasileiro independente e fomentar a produção cinematográfica nacional. Compõem a programação Rodadas de Negócios, Conversas com Players, Pitchings abertos e Estudo de Caso. O Ambiente de Mercado começa no hotel sede do evento (Grand Mercure Brasília), às 14h30, com encontro com players. Às 17h50, uma segunda atividade complementa a programação com a produtora Marina Meliande, que apresenta o estudo de caso da coprodução Brasil-Portugal “Um animal amarelo”.
Mostra Reexistências: confira a programação
Até amanhã, a Mostra Reexistências explora narrativas do presente e do passado, refletindo sobre diferentes formas de expressão, dentro da programação do Festival de Brasília. Com início às 16h, a projeção de hoje será do filme amazonense “Uýra – A retomada da floresta”, de Juliana Curi, conta a história de uma artista indígena trans, que viaja pela floresta amazônica em uma jornada de autodescoberta usando arte performática e mensagens ancestrais para indígenas e enfrentamento o racismo estrutural e a transfobia no Brasil.